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EUA responsabilizam PKK pela morte de 13 cidadãos turcos no Iraque

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, fala durante uma coletiva de imprensa, em 3 de fevereiro de 2021, no Departamento de Estado em Washington, DC. [Jacquelyn Martin/POOL/AFP via Getty Images]
O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, fala durante uma coletiva de imprensa, em 3 de fevereiro de 2021, no Departamento de Estado em Washington, DC. [Jacquelyn Martin/POOL/AFP via Getty Images]

Os Estados Unidos responsabilizam oficialmente o Kurdistan Workers’ Party (PKK) pela morte de 13 cidadãos turcos sequestrados no norte do Iraque.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, disse que o secretário de Estado Antony Blinken conversou com seu homólogo turco, Mevlut Cavusoglu, e ofereceu suas condolências após a morte de 13 cidadãos turcos na região de Gara, no norte do Iraque.

“O secretário expressou condolências pelas mortes de reféns turcos no norte do Iraque e afirmou nossa visão de que os terroristas do PKK são responsáveis”, disse o Departamento de Estado dos EUA em um comunicado.

Na manhã de segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores turco convocou o embaixador dos Estados Unidos David Satterfield para transmitir “nos termos mais fortes” sua reação a uma declaração sobre a morte de 13 turcos capturados por militantes curdos, que o presidente Tayyip Erdogan chamou de “uma piada”.

Em sua resposta inicial, Washington disse estar ao lado de seu aliado da OTAN, a Turquia, e condena nos termos mais veementes o assassinato se for confirmado que o PKK é o responsável por ele.

As forças turcas encontraram os corpos dos 13 reféns na última terça-feira depois de invadir uma das cavernas do PKK na região de Gara, no norte do Iraque, como parte da ‘Operação Eagle Claw-2’, que começou em 10 de fevereiro.

O PKK é classificado como grupo terrorista pela Turquia, Estados Unidos e União Europeia. O grupo é responsável pela morte de mais de 40.000 pessoas durante suas operações, que se prolongaram por mais de 30 anos.

LEIA: Chefes de diplomacia dos EUA e Turquia discutem relações bilaterais

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