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Muqtada Al-Sadr do Iraque alerta para a normalização iminente com Israel

Clérigo iraquiano Moqtada Sadr faz uma declaração em que apoia as eleições antecipadas supervisionadas pelas Nações Unidas, em uma entrevista coletiva extremamente rara fora de sua casa na cidade sagrada de Najaf, no Iraque, em 10 de fevereiro de 2021. [Ali Najafi / AFP via Getty Images]
Clérigo iraquiano Moqtada Sadr faz uma declaração em que apoia as eleições antecipadas supervisionadas pelas Nações Unidas, em uma entrevista coletiva extremamente rara fora de sua casa na cidade sagrada de Najaf, no Iraque, em 10 de fevereiro de 2021. [Ali Najafi / AFP via Getty Images]

O líder do Movimento Sadrista Iraquiano e proeminente clérigo xiita Muqtada Al-Sadr disse ontem que seu movimento não permitirá a normalização entre Iraque e Israel, mesmo que o preço seja “sangue”.

“A normalização está às portas e o parlamento deve evitar isso. Não permitiremos a normalização de forma alguma, mesmo que nos custe sangue”, disse Al-Sadr a repórteres na cidade de Najaf, no sul do país.

Al-Sadr não forneceu mais detalhes, no entanto, em janeiro um novo movimento chamado 25 de outubro foi formado sob a liderança do Secretário-Geral Talal Hariri que pediu para ter boas relações com Israel.

O governo iraquiano, liderado pelo primeiro-ministro Mustafa Al-Kadhimi, não emitiu uma posição clara sobre a demanda do movimento.

O Iraque não reconhece oficialmente Israel e não há relações entre os dois lados.

Em outubro de 2017, o Parlamento iraquiano aprovou uma resolução proibindo o hasteamento da bandeira israelense e punindo os violadores com prisão.

No ano passado, Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Sudão e Marrocos assinaram acordos de normalização com Israel. Na época dos primeiros anúncios, o Iraque declarou que suas leis o proibiam de normalizar as relações com o estado de ocupação.

LEIA: Milhares de iraquianos protestam contra política de emprego do governo

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