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Grupo separatista do Iêmen rejeita indicações do presidente, ameaça escalar

Forças leais ao grupo separatista Conselho de Transição do Sul montam guarda na entrada do Aeroporto Internacional de Aden, no Iêmen, em 27 de agosto de 2020 [Saleh al-Obeidi/AFP/Getty Images]
Forças leais ao grupo separatista Conselho de Transição do Sul montam guarda na entrada do Aeroporto Internacional de Aden, no Iêmen, em 27 de agosto de 2020 [Saleh al-Obeidi/AFP/Getty Images]

O grupo separatista Conselho de Transição do Sul rejeitou no domingo (17) as recentes indicações feitas pelo Presidente do Iêmen Abdrabbuh Mansour Hadi a órgãos públicos e ameaçou escalar os confrontos, caso as decisões não sejam revistas.

Em 15 de janeiro, Hadi emitiu um decreto presidencial para nomear o novo advogado geral da república e o chefe do Conselho de Shura (parlamento) do Iêmen.

O Conselho de Transição do Sul, que recebe apoio dos Emirados Árabes Unidos, é parte do governo de coalizão, recentemente empossado na Arábia Saudita.

Em nota, o grupo descreveu o decreto presidencial como medida unilateral e “ruptura flagrante do Acordo de Riad” e exortou os mediadores do tratado a garantir a implementação de absolutamente todos os seus termos.

Em seguida, prometeu “escalar medidas, caso as decisões do presidente, tomadas sem acordo prévio, não sejam abordadas”.

Em dezembro, o presidente iemenita anunciou a formação de um novo governo de compartilhamento de poder, em parceria com o Conselho de Transição do Sul, sob os auspícios da Arábia Saudita.

LEIA: Os EUA ignoram a fome no Iêmen ao designar houthis como ‘terroristas’

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