O grupo separatista Conselho de Transição do Sul rejeitou no domingo (17) as recentes indicações feitas pelo Presidente do Iêmen Abdrabbuh Mansour Hadi a órgãos públicos e ameaçou escalar os confrontos, caso as decisões não sejam revistas.
Em 15 de janeiro, Hadi emitiu um decreto presidencial para nomear o novo advogado geral da república e o chefe do Conselho de Shura (parlamento) do Iêmen.
O Conselho de Transição do Sul, que recebe apoio dos Emirados Árabes Unidos, é parte do governo de coalizão, recentemente empossado na Arábia Saudita.
Em nota, o grupo descreveu o decreto presidencial como medida unilateral e “ruptura flagrante do Acordo de Riad” e exortou os mediadores do tratado a garantir a implementação de absolutamente todos os seus termos.
Em seguida, prometeu “escalar medidas, caso as decisões do presidente, tomadas sem acordo prévio, não sejam abordadas”.
Em dezembro, o presidente iemenita anunciou a formação de um novo governo de compartilhamento de poder, em parceria com o Conselho de Transição do Sul, sob os auspícios da Arábia Saudita.
LEIA: Os EUA ignoram a fome no Iêmen ao designar houthis como ‘terroristas’

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