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Irã vota a favor de aumentar enriquecimento de urânio

Presidente do Irã Hassan Rouhani visita uma exibição de tecnologia nuclear iraniana, diante de centrífugas utilizadas para refinar urânio e outros material, em 9 de abril de 2019 [Presidência do Irã]
Presidente do Irã Hassan Rouhani visita uma exibição de tecnologia nuclear iraniana, diante de centrífugas utilizadas para refinar urânio e outros material, em 9 de abril de 2019 [Presidência do Irã]

O Parlamento do Irã aprovou ontem (29) uma nova lei que requer ao governo que aumente sua cota anual de enriquecimento de urânio em 20% e suspenda as inspeções internacionais sobre as instalações nucleares do país.

O voto favorável ocorre logo após o assassinato de Mohsen Fakhrizadeh, cientista considerado liderança do programa nuclear iraniano, na sexta-feira (27).

Conhecida como Ato Estratégico para Revogação de Sanções, a nova lei força a Organização de Energia Atômica do Irã (OEAI) a produzir e armazenar ao menos 120 kg de urânio enriquecido com 20% de pureza, na usina de Fordow, anualmente.

Determina ainda que tais reservas preencham as demandas industriais iranianas com urânio enriquecido acima de 20%.

A lei ainda tem de ser aprovada pelo Conselho Guardião do Irã, espécie de supremo tribunal constitucional.

Nenhum grupo ou agente estrangeiro assumiu a responsabilidade pelo assassinato de Fakhrizadeh até então.

Contudo, segundo o jornal The New York Times, oficiais de inteligência dos Estados Unidos relataram que Israel “é responsável pelo ataque contra o cientista”, ao observar que Fakhrizadeh era alvo do Mossad, serviço secreto israelense, há anos.

LEIA: Maior cientista nuclear do Irã viveu nas sombras, mas seu trabalho tornou-se notório

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