O grupo de resistência palestina Hamas reportou nesta sábado (5) a morte de soldados israelenses durante um de seus ataques ao sul de Gaza, reportou a agência de notícias Anadolu.
As Brigadas Izz al-Din al-Qassam, braço armado do Hamas, apontou que suas forças “se infiltraram na manhã de sexta-feira em meio a soldados e veículos inimigos, próximos à Diretoria de Educação de al-Mahatta, na região central de Khan Younis, no sul de Gaza”.
Segundo a organização, porém sem números, forças ocupantes sofreram baixas, dentre as quais mortos e feridos.
Dois tanques israelenses Merkava foram alvejados com morteiros Shawaz, bem como um blindado de tropas atingido por um projétil denominado Yasin-105.
O resgate das forças de extermínio foi igualmente impedido, notou o comunicado, com armas de pequeno e médio porte.
Na sexta-feira (4), em rara admissão, o exército israelense confirmou que dois soldados foram mortos e dois seriamente feridos em Gaza.
Segundo dados das tropas coloniais, ao menos 883 soldados foram mortos e seis mil se feriram durante os ataques por terra a Gaza, desde a deflagração do genocídio.
Israel ignora apelos internacionais por cessar-fogo, ao manter ataques indiscriminados contra a Faixa de Gaza há mais de 630 dias, com mais de 57 mil mortos e dois milhões de desabrigados sob cerco e catástrofe de fome.
A maioria das vítimas são mulheres e crianças.
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Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), sediado em Haia, emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, e o ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade em Gaza.
O Estado israelense é ainda réu por genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), também em Haia, sob denúncia sul-africana deferida em janeiro de 2024.