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Ataques de Israel matam paramédicos, jornalista e cinegrafista em Gaza

10 de junho de 2025, às 16h22

Palestinos, incluindo equipes médicas, atendem funeral de trabalhadores de saúde e um jornalista após bombardeio israelense contra operações de resgate na Faixa de Gaza, em 10 de junho de 2025 [Khames Alrefi/Agência Anadolu]

Um jornalista e três paramédicos palestinos foram mortos por ataques aéreos israelense contra o bairro de Tuffah, na Cidade de Gaza, na noite desta segunda-feira (9), além de um cinegrafista em Khan Yunis, reportou a rede RT em árabe.

Os paramédicos — Hussein Muheisen, Baraa Afaneh e Wael al-Attar — foram mortos por uma aeronave israelense enquanto tentavam recuperar feridos na rua de Yafa. No mesmo ataque, o repórter Moamen Abu Alouf perdeu a vida.

Em Khan Yunis, no sul do enclave, um bombardeio israelense a tendas para deslocados à força matou o cinegrafista Hamed Ismail al-Astal.

Mais cedo, na segunda, o Ministério da Saúde de Gaza confirmou receber 47 corpos nos hospitais do enclave, em menos de 24 horas, incluindo uma vítima retirada dos destroços, além de 388 feridos pelos ataques aéreos de Israel.

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Dados atualizados elevaram os mortos a 54.927 vítimas desde outubro de 2023, além de 126.615 feridos. Desde 18 de março, quando Israel rescindiu o cessar-fogo e retomou os bombardeios intensivos, são 4.649 mortos e 14.574 feridos.

Neste entremeio, o exército israelense emitiu novas ordens de evacuação contra Jabalia e seu campo de refugiados, al-Nahda, al-Rawda, al-Salam, al-Noor, al-Daraj, al-Tuffah e Tal al-Zaatar, ao caracterizar os bairros como “zonas de guerra altamente perigosas”.

O comunicado israelense confirmou “força total” sob pretexto de destruir “capacidades terroristas”, ao ameaçar os refugiados em campo com “perigo de vida”.