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Presidenta do Conselho de Segurança da ONU afirma que pessoas sob domínio colonial têm o direito de resistir

4 de junho de 2025, às 11h25

A embaixadora Carolyn Rodrigues-Birkett, Representante Permanente da Guiana na ONU, discursa durante uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre a situação no Oriente Médio, incluindo a questão palestina, na sede da ONU, em 25 de novembro de 2024, na cidade de Nova York. [Foto de Michael M. Santiago/Getty Images]

O direito das pessoas que vivem sob domínio colonial de resistir é “reconhecido pelo direito internacional”, afirmou a Embaixadora da Guiana nas Nações Unidas, Carolyn Rodrigues-Birkett, que assumiu a presidência do Conselho de Segurança da ONU em junho.

Respondendo a uma pergunta de Al-Quds Al-Arabi sobre o direito de resistência dos povos sob domínio colonial, a embaixadora disse: “Sim, com certeza. Esse direito existe e é reconhecido pelo direito internacional.”

Ela afirmou que as principais prioridades da Guiana neste mês se concentrarão na manutenção da paz e da segurança internacionais e na proteção de crianças em zonas de conflito.

Ela acrescentou que 29 reuniões estão planejadas ao longo do mês, abrangendo uma ampla gama de questões, incluindo Síria, Iraque, Palestina, Sudão, Líbia, Iêmen, não proliferação nuclear, República Centro-Africana e Afeganistão.

Rodrigues-Birkett confirmou que o Conselho realizará uma sessão dedicada em 30 de junho para acompanhar a implementação da Resolução 2334 sobre atividades de assentamento nos territórios palestinos ocupados.

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