![Um pai em luto segura o corpo de seu filho de 11 meses, Udai Ahmed, que morreu devido à desnutrição grave e à falta de suprimentos médicos, no Hospital dos Mártires de Al-Aqsa, em Deir al-Balah. Udai, do campo de refugiados de Nuseirat, tornou-se um símbolo do agravamento da crise humanitária em Gaza. O Ministério da Saúde Palestino relata que o bloqueio levou a uma escassez crítica de medicamentos, fórmulas para bebês e itens médicos essenciais. [Ashraf Amra/Agência Anadolu]](https://www.monitordooriente.com/wp-content/uploads/2025/04/AA-20250417-37664248-37664238-11MONTHOLD_BABY_DIES_DUE_TO_SEVERE_MALNUTRITION_IN_GAZA.jpg)
A ser comemorado anualmente no dia 12 de abril, o Dia de Celebração da Amizade Brasil-Israel é mais uma data para o calendário oficial. O Senado aprovou nesta terça-feira (20), o projeto de lei 5.636/2019 que institui o dia. De autoria do Executivo, a matéria agora vai à sanção presidencial.
Na justificativa do projeto, o governo apontou que “a proposição pretende formalizar a sólida relação bilateral com o Estado de Israel e fomentar os vínculos cultural, social e econômico existentes entre os dois países”. A matéria foi protocolada em 2019, portanto, durante o governo Jair Bolsonaro.
“O Brasil mantém uma sólida e importante relação bilateral com Israel, tendo sido um dos primeiros países a estabelecer relações diplomáticas com o nascente Estado, em fevereiro de 1949”, explicou o relator da matéria, senador Carlos Viana (Podemos-MG). “Israelenses consideram o Brasil um país de grande interesse por sua identidade multicultural e pela diversidade de suas paisagens e centros urbanos”.
Após a aprovação unânime da data, o senador ressaltou a satisfação em “reconhecer a importância e a proximidade de duas nações-irmãs”. Carlos Viana minimizou as críticas do governo à atuação de Israel na guerra contra a Palestina, ele também explicou a razão para a data 12 de abril, que foi quando o Brasil criou a primeira missão diplomática para Israel.
Publicado originalmente me Congresso em Foco
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