Os Houthis no Iêmen relataram que os EUA lançaram 1.712 ataques ao Iêmen por mar e ar desde 15 de março.
Em uma reportagem transmitida pela emissora de TV Al-Masirah, afiliada aos Houthis, foram compartilhados detalhes sobre os ataques mútuos entre os EUA e o Iêmen desde meados de março.
O relatório afirma que, desde 15 de março, os EUA realizaram 1.712 ataques ao Iêmen, que foram recebidos com mais de 131 contra-ataques envolvendo o uso de 253 mísseis balísticos, de cruzeiro e hipersônicos, além de drones.
O relatório também destacou que esta é a primeira vez que os EUA enviam os porta-aviões “Truman” e “Carl Vinson” para a região.
Mencionou que os houthis infligiram pesadas perdas aos EUA, abatendo oito drones MQ-9 e um avião de reconhecimento F-360 e, pela primeira vez, forçando aviões “fantasmas” e caças F-18 a recuarem do espaço aéreo.
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O relatório também destacou 24 ataques que forçaram o porta-aviões Truman a recuar para a parte mais ao norte do Mar Vermelho e levaram ao envio do Carl Vinson para apoio.
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Esses ataques aos EUA teriam custado mais de US$ 3 bilhões.
Apesar dos esforços militares dos EUA em apoio a Israel, o Iêmen teria realizado operações “qualificadas” visando o Aeroporto Ben Gurion e a Base Aérea de Negev.
O relatório enfatizou que todos esses ataques levaram os EUA a anunciar que interromperiam suas operações no Iêmen em troca de não haver mais ataques a navios americanos no Mar Vermelho.
Em 6 de maio, o Ministro das Relações Exteriores de Omã, Badr Al-Busaidi, anunciou que um cessar-fogo havia sido estabelecido entre os EUA e os Houthis, interrompendo os ataques no Mar Vermelho e no Estreito de Bab Al-Mandeb.
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