Prisioneiro de Gaza morre em custódia de Israel, com 62 desde outubro de 2023

9 meses ago

Warning: foreach() argument must be of type array|object, null given in /www/wwwroot/monitordooriente.com/wp-content/plugins/amp/includes/templates/class-amp-post-template.php on line 236

Mais um prisioneiro palestino de Gaza faleceu em custódia de Israel, segundo nota das organizações de direitos humanos Comissão de Assuntos dos Prisioneiros e Sociedade dos Prisioneiros Palestinos, divulgada nesta quinta-feira (6).

Ali Ashour Ali al-Batsh, de 62 anos, do campo de Jabaliya, norte de Gaza, estava detido na penitenciária do Naqba quando faleceu em circunstâncias incertas.

Sua morte eleva a 62 o número de vítimas fatais entre prisioneiros palestinos nas celas israelenses desde outubro de 2023, incluindo 41 de Gaza.

Grupos de direitos humanos denunciam Israel por negligência médica e tortura contra os detidos, sob alertas de subnotificação nas mortes devido à falta de transparência no que diz respeito aos prisioneiros palestinos.

LEIA: 9.500 palestinos nas cadeias de Israel, reportam grupos de direitos humanos

Desde 1967, quando Israel ocupou ilegalmente Gaza e Cisjordânia, estima-se que 298 palestinos faleceram em custódia das forças coloniais — 62, portanto, em cerca de um ano e meio.

Milhares de palestinos permanecem em custódia de Israel, a maioria sem julgamento e sequer acusação — reféns por definição. O total de sequestrados em Gaza — em cenas reminiscentes do Holocausto, incluindo filas e caminhões de prisioneiros seminus — é incerto, por conta de desaparecimentos forçados e acesso restrito à informação.

A morte de al-Batsh se dá dias após o movimento Hamas alertar a “criminosa ocupação israelense contra a continuidade de seus crimes hediondos contra os prisioneiros em suas cadeias”.

O grupo, que administra Gaza, pediu à comunidade internacional e organizações legais e de direitos humanos que pressionem e responsabilizem Israel sobre a pauta, ao instar apoio aos prisioneiros diante dos abusos impostos a eles.

LEIA: Palestinos libertados mostram sinais de tortura e desnutrição extremas

Sair da versão mobile