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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Hamas liberta quatro soldadas israelenses sob acordo de Gaza

As quatro soldadas, vestindo uniformes militares de Israel, sorriram e acenaram ao público serem transferidas a representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), na Praça Palestina, na Cidade de Gaza.

O movimento palestino Hamas libertou quatro prisioneiras de guerra, alistadas no exército de Israel, neste sábado (25), conforme o acordo de troca de prisioneiros e cessar-fogo em Gaza que entrou em vigor na última semana.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

As quatro soldadas, vestindo uniformes militares de Israel, sorriram e acenaram ao público serem transferidas a representantes do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), na Praça Palestina, na Cidade de Gaza.

O exército israelense confirmou a ação, ao notar que, após checagem médica, foi constatado que as soldadas estão em boas condições físicas.

“Suas condições médicas estão normais”, disseram porta-vozes do exército, “sem descobertas que requeiram intervenção especial em campo”.

LEIA: Cessar-fogo em Gaza: Após 15 meses de brutalidade, Israel falhou em todas as frentes

Milhares de palestinos se reuniram na Praça Palestina para a cerimônia de transferência das prisioneiras de guerra, incluindo dezenas de combatentes uniformizados das Brigadas Izz-ad al-Qassam, braço armado do Hamas.

A quatro israelenses, cujos nomes foram submetidos ao Hamas nesta sexta-feira (24), são Liri Albag (19), Daniella Gilboa (20), Karina Ariev (20) e Naama Levy (20) — todas membros da unidade de vigilância do exército na base de Nahal Oz.

Durante a transferência, representantes da Cruz Vermelha subiram a um palco para assinar um documento de soltura das quatro prisioneiras de guerra.

Para o porta-voz militar de Israel, Daniel Hagari, no entanto, a cerimônia foi “cínica”. “Nossa missão não termina até que voltem para Israel”, alertou.

Cerca de 200 presos políticos palestinos devem ser libertados em troca das quatro soldadas.

A primeira fase do acordo de Gaza entrou em vigor em 19 de janeiro, com expectativa de dar fim ao genocídio perpetrado por Israel em Gaza, que deixou cerca de 48 mil mortos, 111 mil feridos e dois milhões de desabrigados.

Em novembro, o Tribunal Penal Internacional (TPI), com sede em Haia, emitiu mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e seu ex-ministro da Defesa, Yoav Gallant, por crimes de guerra e lesa-humanidade em Gaza.

O Estado israelense é ainda por genocídio na corte-irmã do TPI, o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), sob denúncia sul-africana deferida há um ano.

LEIA: O  cessar-fogo temporário do genocídio palestino

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