Israel sofreu perdas de US$ 67 bilhões como resultado de sua guerra genocida em Gaza, revelou. Essas perdas incluem US$ 34 bilhões em perdas militares diretas e US$ 40 bilhões em perdas para o orçamento geral, as maiores na história da ocupação.
Cerca de 60.000 empresas também fecharam suas portas no ano passado, 50% a mais em comparação a 2023, enquanto o número de turistas diminuiu em 70%, causando perdas superiores a US$ 5 bilhões para o setor de turismo. Além disso, o setor de construção perdeu US$ 4 bilhões, e mais de 70 empresas neste setor fecharam suas portas.
Os dados mostraram que um terço da população da ocupação israelense vive abaixo da linha da pobreza, enquanto um quarto da população sofre de insegurança alimentar.
A divulgação desses números ocorreu horas antes de um acordo de cessar-fogo ser alcançado com Gaza.
O Ministério das Finanças israelense anunciou que a ocupação sofreu perdas financeiras no valor de cerca de 125 bilhões de shekels (equivalente a US$ 34,09 bilhões) desde o início da guerra na Faixa de Gaza em 7 de outubro de 2023.
O ministério disse que a ocupação israelense registrou um déficit orçamentário de 19,2 bilhões de shekels (US$ 5,2 bilhões) durante o mês de dezembro, como resultado do aumento nas despesas relacionadas ao financiamento das guerras em Gaza e no Líbano.
Vale a pena notar que esses números representam os custos diretos da guerra, sem levar em conta as repercussões econômicas e sociais mais amplas que afetam vários aspectos da vida na ocupação israelense.
Neste contexto, o jornal econômico israelense Calcalist declarou que o custo total da guerra na Faixa de Gaza pode ter atingido cerca de 250 bilhões de shekels (US$ 67,57 bilhões) até o final de 2024.
O jornal baseou suas estimativas em dados do Banco de Israel, observando que esse valor inclui “custos diretos de segurança, grandes despesas civis, além de perdas de receitas”, enfatizando que esses números não cobrem todos os aspectos financeiros relacionados à guerra.
O Calcalist disse que isso reflete uma falha na gestão da guerra na Faixa, o que requer “um aumento significativo no orçamento do Ministério da Defesa israelense na próxima década”.
O jornal acrescentou que esse orçamento futuro incluirá a compra de mais aviões, helicópteros e veículos blindados de transporte de pessoal, além de grandes quantidades de armas e munições, e investimento no elemento humano, ou seja, o próprio soldado israelense.
O jornal disse que “o fracasso do exército israelense na guerra em Gaza não se limitou apenas a perdas financeiras, mas também incluiu grandes perdas humanas, com o número de mortos e feridos aumentando, além do sofrimento das famílias e parentes dos feridos, que sofreram efeitos psicológicos e mentais como resultado desta guerra”.