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Soldados israelenses em Gaza ostentam má conduta

Nova pesquisa mostra que 73% dos israelenses apoiam o cessar-fogo e o acordo de troca de prisioneiros com o Hamas

Familiares de reféns israelenses em Gaza falam durante uma coletiva de imprensa sobre o cessar-fogo em Gaza e o acordo de troca de prisioneiros acordados por Israel e o Hamas em Tel Aviv, Israel, em 17 de janeiro de 2025. [Mostafa Alkharouf - Agência Anadolu]

Uma pesquisa recente publicada no sábado revelou que 73% dos israelenses apoiam o troca de prisioneiros e acordo de cessar-fogo com o grupo palestino Hamas em Gaza, negociado por mediação internacional, relata a Anadolu.

A pesquisa, conduzida pelo diário israelense Maariv em parceria com o Lazar Research Center, foi realizada em 15 e 16 de janeiro, e mostrou apoio esmagador ao acordo entre o público israelense.

A pesquisa descobriu que 45% apoiam fortemente o acordo, enquanto 28% o apoiam um pouco, elevando a aprovação total para 73%. Apenas 19% dos israelenses se opõem ao acordo e 8% permanecem neutros sobre o assunto.

A pesquisa também indicou que 91% dos eleitores da oposição em Israel apoiam o acordo, enquanto 52% dos eleitores da coalizão de direita no poder liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também o apoiam, apesar de 37% se oporem ao acordo.

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O governo israelense aprovou oficialmente o acordo na manhã de sábado, após quase oito horas de deliberações.

A aprovação veio com 24 ministros votando a favor e oito ministros se opondo.

O Catar anunciou um acordo de cessar-fogo de três fases na quarta-feira para encerrar mais de 15 meses de ataques israelenses mortais na Faixa de Gaza, com o cessar-fogo previsto para entrar em vigor no domingo às 06h30 GMT.

Quase 46.900 palestinos, a maioria mulheres e crianças, foram mortos e mais de 110.600 feridos na guerra genocida de Israel em Gaza desde 7 de outubro de 2023, de acordo com autoridades de saúde locais.

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu mandados de prisão em novembro de 2024 para Netanyahu e seu ex-ministro da Defesa Yoav Gallant por crimes de guerra e crimes contra a humanidade em Gaza.

Israel também enfrenta um caso de genocídio no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) por sua guerra no enclave.

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