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Assad nega normalização com Israel, condiciona pauta a retorno de Golã

Faisal bin Farhan Al Saud, ministro de Relações Exteriores da Arábia Saudita, reúne-se com o presidente da Síria, Bashar al-Assad, na capital Damasco, em 18 de abril de 2023 [Ministério de Relações Exteriores da Arábia Saudita/Agência Anadolu]

O presidente sírio Bashar al-Assad afirmou à rede de televisão emiradense Sky News Arabia que seu país não foi convidado pelos Estados Unidos às conversas para normalizar relações com o Estado de Israel.

“Os americanos sabem da posição da liderança síria, inalterada desde o início das conversas de paz em 1990”, declarou Assad.

“E se Israel não está disposto a devolver nossas terras, não temos razão para perder tempo”, acrescentou em referência às colinas de Golã.

Assad alegou ter ciência, desde o início da guerra civil em seu país – deflagrado pela brutal repressão do regime a protestos por democracia –, que a crise seria duradoura, ao apontar que a possibilidade de sua renúncia inexiste.

Sobre a questão dos refugiados sírios, Assad disse que o maior desafio para o retorno a suas terras é a reconstrução da infraestrutura nacional, destruída por “terroristas”.

Israel capturou Golã em 1967, durante a chamada Guerra dos Seis Dias. Em 1981, anexou o território sírio, avanço jamais reconhecido pela comunidade internacional. Em 2020, o então presidente americano, Donald Trump, reconheceu a “soberania” de Israel sobre Golã.

LEIA: ONU anuncia acordo com Síria para reabrir principal passagem de fronteira

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