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Ministro Ben-Gvir e jornalista trocam acusações sobre eventos em Israel

Ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, em Jerusalém [Abir Sultan/POOL/AFP via Getty Images]

O ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, na quinta-feira, se viu em uma intensa discussão com um jornalista, ambos se acusando de estar por trás da situação caótica em Israel sobre o controverso plano de reforma judicial do governo, informou a Agência de Notícias Anadolu.

Imagens que circularam nas redes sociais mostram Ben-Gvir dizendo a Doron Tsabari, um jornalista do diário Haaretz, para parar com as incitações contra o governo.

“Jornal Haaretz, pare com a incitação”, disse Ben-Gvir, acusando os jornalistas de serem “anarquistas”.

Ben-Gvir acrescentou que não permitirá que os manifestantes fechem as ruas e acusou os manifestantes de tentar destruir Israel.

“Vá comer pão… Pão, é nisso que você é bom. Ministro do pão”, um homem na cena dirigiu suas palavras a Ben-Gvir.

Milhares de israelenses participaram de protestos em diferentes áreas de Israel na quinta-feira contra os planos do governo de introduzir mudanças judiciais, vistas pela oposição como uma tentativa de reduzir os poderes da autoridade judicial em favor da autoridade executiva.

A polícia disse que destacou 3.000 funcionários para impedir o bloqueio das principais estradas, especialmente aquelas que levam ao principal aeroporto de Israel em Tel Aviv.

A emissora pública israelense, KAN, citou Ben-Gvir dizendo que a polícia não permitirá o bloqueio das estradas principais, incluindo as que levam ao aeroporto Ben Gurion em Tel Aviv.

Proposta pelo ministro da Justiça, Yariv Levin, a reforma judicial, se aprovada, seria a mudança mais radical já feita no sistema de governo de Israel.

As mudanças planejadas limitariam severamente o poder do Supremo Tribunal de Justiça, dariam ao governo o poder de escolher juízes e acabariam com a nomeação de assessores jurídicos para ministérios pelo Procurador-Geral.

No entanto, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que está sendo julgado por corrupção, insiste que seu plano judicial fortaleceria a democracia.

LEIA: Ato público nos EUA para acabar com fundos militares para Israel

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