David Barnea, chefe do Mossad, agência de espionagem de Israel, aprovou um pedido de funcionários para que participem dos protestos contrários ao governo e às medidas do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, informou nesta quarta-feira (8) a rede Intelligence Online.
“A mobilização sem precedentes contra a coalizão de governo de extrema-direita começou a ganhar apoio também nos serviços de inteligência de Israel e alimenta a resistência entre os reservistas do país”, explicou o site.
Barnea deu permissão para cerca de sete mil oficiais da Mossad participarem dos atos. Cerca de 300 oficiais de alto escalão tiveram seu pedido indeferido, incluindo chefes de departamento.
Oficiais da agência de segurança interna Shin Bet também solicitaram permissão para participar dos protestos anti-Netanyahu, que atraíram dezenas de milhares de israelenses.
Segundo a televisão israelense, os oficiais da Mossad receberam permissão com a condição de não revelarem seu vínculo com a agência a outros manifestantes.
Centenas de reservistas e soldados do exército sionista se juntaram aos protestos contra a proposta de reforma judicial de Netanyahu. Os manifestantes alertam que deixarão de se apresentar para o dever caso o governo avance com os planos.
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