O Alto Comitê Nacional de Emergência para Prisioneiros Palestinos declarou ontem que sexta-feira será um “dia de ira” em todas as prisões israelenses para enfrentar a guerra travada contra os detidos pelo Ministro de Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir.
Em comunicado, o comitê enfatizou que sua luta contra a agressão israelense aos prisioneiros “não vai parar antes da conquista de sua liberdade”.
“A luta gradual, que começou com uma revolta, passará por uma greve de fome indefinida no início do mês sagrado do Ramadã”, disse o comunicado.
Enquanto isso, o comitê pediu aos palestinos de todos os lugares que agissem em apoio aos prisioneiros e palestinos em Jerusalém “que foram submetidos a rígidas medidas israelenses e práticas racistas“.
Segundo o comunicado, o motivo de sua ação é a agressão repetida do Serviço Prisional de Israel (IPS) aos prisioneiros e colocá-los sob medidas rígidas introduzidas por Ben-Gvir.
Hoje é o sétimo dia da “revolta” coletiva contra o IPS.
Grupos de direitos humanos dizem que há cerca de 4.780 prisioneiros palestinos nas prisões israelenses, incluindo 160 crianças, 29 mulheres e 914 que estão sob detenção administrativa sem acusação ou julgamento.
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