A Autoridade Palestina (AP) disse na sexta-feira que interromper a punição coletiva imposta pelo ministro da Segurança Nacional de Israel, Itamar Ben-Gvir, aos palestinos: “É a chave para acalmar a tensão em curso.”
Em um comunicado do Ministério das Relações Exteriores e Expatriados, a AP condenou veementemente “a guerra do extremista ministro da Guerra israelense Itamar Ben-Gvir em Jerusalém, seus bairros e seus residentes.”
A declaração transmitia que a punição de Ben-Gvir incluía todos os aspectos da vida na cidade sagrada, apontando: “punição coletiva, limpeza étnica e conclamando Israel a aumentar sua agressão aos palestinos.”
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De acordo com o comunicado, Ben-Gvir e seus seguidores aumentaram os círculos de tensão, usando-os como uma “cortina de fumaça” para continuar sua “guerra aberta” contra os palestinos para facilitar a judaização de Jerusalém e o reforço dos assentamentos.
As medidas de Ben-Gvir “abortam todos os esforços regionais e internacionais destinados a alcançar a calma, alcançar uma trégua e construir credibilidade com base em negociações políticas.”
O Ministério das Relações Exteriores da Autoridade Palestina disse que a reação internacional se limitou a condenações e manifestações de preocupação, dando a Ben-Gvir e seus seguidores luz verde para prosseguir com sua agressão aos palestinos.
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