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Afundamento de porta-aviões ‘fantasma’ brasileiro é suspenso

Navio militar em cerimônia da Marinha pelos 200 anos da independência do país, na Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro, Brasil [Andre Borges/AFP via Getty Images]

Um porta-aviões desativado de 32.000 toneladas de 1960 está flutuando na costa do Brasil há três meses desde que a Turquiaonde, seria sucateado recusou sua entrada, porque o navio enferrujado é um risco ambiental, relata a Reuters.

O porta-aviões São Paulo da Marinha do Brasil havia sido levado por rebocadores para a Europa, mas não passou pelo Estreito de Gibraltar e foi devolvido ao Atlântico.

A Marinha reconheceu que o navio é um risco para o meio ambiente e pode afundar, por isso não foi permitida a entrada em portos brasileiros.

Mas os planos para afundar o porta-aviões na quarta-feira em alto mar em águas brasileiras foram bloqueados por promotores públicos citando a ameaça ambiental que isso  representa, incluindo amianto usado para painéis no navio.

A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, se reuniu com o ministro da Defesa, José Mucio, para impedir o naufrágio do navio, disse seu porta-voz.

O porta-aviões da classe Clemenceau serviu a Marinha Francesa de 1963 a 2000 como o Foch,(nome dado ao comandante das forças aliadas Ferdinand Foch) capaz de transportar 40 aviões a bordo.

A Marinha não respondeu aos pedidos de comentários.

A mídia brasileira relata que uma empresa da Arábia Saudita chamada Sela Trading Holding Company se ofereceu para comprar o caso do navio  abandonado por 30 milhões de reais (US$ 6 milhões). O representante da empresa no Brasil ainda não respondeu ao pedido de informações.

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