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Israel bloqueia acesso a Jenin, impede movimento de bens

Posto de controle de Jalame perto da cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, 14 de setembro de 2022 [Jaafar Ashtiyeh/AFP via Getty Images]

O exército israelense voltou a selar todos os acessos da cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada, nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (24), e ordenou interrupção no movimento de bens e commodities “até novo aviso”. As informações são da agência de notícias Wafa.

Segundo fontes policiais palestinas, as tropas ocupantes fecharam ambas as vias nos postos de controle militar de Al-Jalama e Salem. O fluxo de produtos foi obstruído e trabalhadores foram impedidos de deixar Jenin rumo a seus postos de trabalho no território mantido por Israel.

Além disso, não é permitida qualquer entrada na cidade.

O cerco militar reflete tensões nas horas recentes ao redor de Jenin, sobretudo após atiradores palestinos manterem em custódia o corpo de um israelense morto em um acidente de trânsito, há dois dias. Os militantes foram levados a pensar que se tratava de um soldado.

LEIA: Residentes de Nablus enfrentam cerco israelense com resiliência

A imprensa confirmou que o corpo do rapaz foi entregue à Autoridade Civil de Israel após uma série de negociações conduzidas pela Autoridade Palestina (AP), mediadas pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Mais cedo, a rádio oficial palestina reportou que os atiradores mantinham em custódia o corpo no campo de refugiados de Jenin e reivindicavam em troca “a libertação de corpos dos mártires”, retidos pela ocupação israelense.

Neste entremeio, a cidade de Nablus e seus arredores, no norte da Cisjordânia, permaneceram em greve, como manifestação de luto por três palestinos executados por israelenses na quarta-feira (23).

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