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Israel mantém em custódia 850 palestinos em detenção administrativa

Palestinos protestam em solidariedade aos prisioneiros em greve de fome nas cadeias de Israel, em 3 de novembro de 2021 [Ali Jadallah/Agência Anadolu]

Há um “aumento significativo” no índice de palestinos sob detenção administrativa nas cadeias israelenses, advertiu ontem (17) a Comissão de Presos e Ex-prisioneiros da Autoridade Palestina (AP).

Segundo dados concedidos à agência Safa, o número de palestinos sob o mecanismo arbitrário de prisão, sem julgamento ou acusação, orbita a casa dos 850 prisioneiros – “um recorde desde a Intifada de 2015 em Jerusalém”, reafirmou a entidade.

“A ocupação israelense usa este tipo de detenção arbitrária como meio de punição coletiva aos palestinos”, prosseguiu. A comissão destacou que presos sob detenção administrativa são 18% do total de prisioneiros palestinos nas cadeias de Israel”.

“[A porcentagem] deve aumentar à medida que as autoridades israelenses emitem mais de 200 mandados de detenção administrativa todos os meses”.

Palestinos sob ordens militares de detenção administrativa – sobretudo prisioneiros políticos – são mantidos em custódia por períodos indeterminados, renovados a cada seis meses.

LEIA: Linha do tempo: leis e medidas anti-palestinas de Israel desde 1948

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