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77% dos casos de violência de gênero na Tunísia são cometidos por maridos

Membros dos partidos Corrente Democrática e Movimento Nacional participam de protesto contra a violência de gênero e o discurso de ódio, em frente ao parlamento em Túnis, capital da Tunísia, em 13 de dezembro de 2020 [Yassine Gaidi/Agência Anadolu]

A Ministra das Mulheres, Crianças e Idosos da Tunísia, Amal Belhaj Moussa, alertou em coletiva de imprensa nesta terça-feira (8) que 77% dos casos de violência de gênero registrados desde o início de 2022 foram perpetrados por maridos das vítimas.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

A escalada dos feminicídios [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

Belhaj Moussa confirmou que há um aumento nos casos de violência doméstica no país e pediu por uma “mobilização coletiva envolvendo estruturas públicas, sociedade civil e instituições de mídia para enfrentar o fenômeno e impedir suas perigosas repercussões”.

A ministra reiterou que “violência doméstica frequentemente culmina em homicídio”.

A maioria das vítimas tem entre 30 e 39 anos; a média de idade está em meados de quarenta.

Em outubro, o caso da cidadã tunisiana Wafaa al-Subaie, queimada viva pelo marido, deflagrou indignação em todo o país.

LEIA: Estudantes tunisianos são presos por pedirem reparos em escola ‘caindo aos pedaços’

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