As forças de ocupação israelenses prenderam um funcionário do Fatah na noite passada depois de invadir sua casa, com sede na vila de Tuqu, na cidade ocupada de Belém, na Cisjordânia, informou a agência de notícias Wafa.
De acordo com testemunhas locais, os soldados israelenses também roubaram 10.000 shekels (US$ 3.000) enquanto invadiam a casa de Mohammad Saleem Bedn, 31, e prenderam seu irmão de 33 anos, Fadi.
Além disso, os soldados israelenses atacaram outras casas na vila, alegando estar procurando um palestino em particular, e roubaram mais 7.000 shekels (US$ 1.900), acrescentaram os moradores locais.
O exército israelense freqüentemente realiza amplas campanhas de prisão em toda a Cisjordânia ocupada e Jerusalém Oriental sob o pretexto de procurar palestinos “procurados”.
Ataques noturnos do exército israelense são uma prática quase diária na Cisjordânia ocupada. Israel afirma que eles são essenciais para fins de inteligência, mas grupos de direitos humanos criticam a prática, insistindo que o objetivo é oprimir e intimidar a população palestina e aumentar o controle do Estado.
Assim como os postos de controle militares e o Muro da Separação ilegal, insistem os críticos, os ataques fazem parte do DNA do estado do apartheid.
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