Autoridades de ocupação israelenses libertaram na quinta-feira o cidadão palestino de Israel, Sheikh Yousuf Al-Baz, da prisão e o colocaram sob condições restritivas.
Al-Baz, 64 anos, da cidade de Lod, foi detido em 17 de junho por alegações de incitação à violência nas redes sociais, referindo-se a seus posts publicados durante a ofensiva israelense em Gaza em maio do ano passado.
Quando foi detido, o advogado de Al-Baz, Khaled Zabarqa, disse à Agência Anadolu que a acusação contra ele era uma “farsa”.
Na semana passada, a Suprema Corte de Israel aprovou um recurso interposto por seu comitê de defesa e ordenou que ele fosse submetido a condições restritivas.
A Suprema Corte devolveu o processo ao Tribunal Distrital de Israel em Lod para determinar as condições para sua libertação por registro eletrônico e, na quinta-feira, ordenou sua libertação.
De acordo com sua equipe de defesa, ele foi colocado em prisão domiciliar, equipado com uma etiqueta eletrônica, proibido de viajar, instruído a pagar NIS 20.000 ao tribunal e proibido de usar a internet.
Al-Baz, que serviu como imã da Grande Mesquita Al-Omari em Lod de 1991 a 2018 e ainda faz discursos em mesquitas em Israel, foi inicialmente detido em 30 de abril.
Sua equipe de defesa disse que as condições de sua libertação “não eram legais e foram politicamente motivadas”, prometendo continuar defendendo-o até que seu arquivo seja fechado.
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