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Tocar o shofar em Al-Aqsa é ‘desrespeitoso’ a 1.7 bi de muçulmanos, alerta oficial

Kamal al-Khatib, vice-líder do Movimento Islâmico em Israel [Centro de Informações Palestino]

Soprar a trombeta cerimonial judaica – ou shofar – na Mesquita de Al-Aqsa é “desrespeitoso” a 1.7 bilhões em todo o mundo, afirmou neste domingo (25) o sheikh Kamal al-Khatib, vice-líder do Movimento Islâmico em Israel.

“A Mesquita é o olho da tempestade”, comentou al-Khatib, ao advertir contra a mobilização de judeus extremistas em Al-Aqsa e as invasões ao santuário durante os feriados religiosos.

O oficial palestino fez um apelo a muçulmanos de todo o mundo para que demonstrem apoio ao complexo em Jerusalém ocupada e impeçam a “profanação da primeira Qibla” – isto é, o ponto de referência para onde se direcionam as orações islâmicas.

Al-Khatib reiterou que políticos israelenses utilizam Al-Aqsa e as invasões de extremistas judeus como parte de sua campanha eleitoral. Israel caminha a sua quinta eleição em menos de quatro anos, em novembro próximo.

O veterano palestino enfatizou que Al-Aqsa “pertence aos muçulmanos e permanecerá assim para sempre”, ao destacar que os esforços para judaizá-la – isto é, destituir sua identidade islâmica em favor de colonos ilegais – “jamais terão êxito”.

LEIA: 50 mil extremistas judeus invadiram Al-Aqsa entre 2021 e 2022, confirma organização

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