Estima-se que 47.988 extremistas judeus invadiram a Mesquita de Al-Aqsa entre setembro de 2021 e setembro de 2022, confirmaram dados publicados pela Administração do Monte do Templo, grupo colonial que reivindica a expropriação do santuário islâmico para estabelecer um suposto templo judaico da Antiguidade.
As informações são da agência de notícias Sama.
Segundo a organização, o ano corrente teve o maior número de “visitas” de colonos judeus ao complexo religioso de Jerusalém desde a criação de Israel – em 1948, mediante limpeza étnica, evento conhecido pelos palestinos como Nakba ou “catástrofe”.
No período de um ano, houve aumento de 65% nas invasões coloniais.
Neste sábado (24), judeus de todo mundo celebraram seu Ano Novo – ou Rosh Hashanah. Em Jerusalém, feriados judaicos implicam em um pico nas invasões de extremistas ao complexo de Al-Aqsa, à medida que forças israelenses limitam o acesso de muçulmanos a seu santuário.
Nas últimas semanas, grupos sionistas convocaram colonos ilegais a aumentar sua presença em Al-Aqsa durante os feriados religiosos.
Somente no domingo (25), a polícia da ocupação escoltou 332 colonos judeus a Al-Aqsa, onde fiéis muçulmanos foram assediados e agredidos.
Instituições islâmicas e entidades políticas palestinas instaram os muçulmanos a aumentar sua presença em Al-Aqsa e enfrentar as rigorosas restrições de acesso impostas pela ocupação, cujo intuito é dar lugar a colonos ilegais, em franca violação da lei internacional.
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