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50 mil extremistas judeus invadiram Al-Aqsa entre 2021 e 2022, confirma organização

Polícia israelense escolta um grupo de colonos judeus no complexo de Al-Aqsa, em Jerusalém ocupada, 5 de maio de 2022 [Ahmad Gharabli/AFP via Getty Images]

Estima-se que 47.988 extremistas judeus invadiram a Mesquita de Al-Aqsa entre setembro de 2021 e setembro de 2022, confirmaram dados publicados pela Administração do Monte do Templo, grupo colonial que reivindica a expropriação do santuário islâmico para estabelecer um suposto templo judaico da Antiguidade.

As informações são da agência de notícias Sama.

Segundo a organização, o ano corrente teve o maior número de “visitas” de colonos judeus ao complexo religioso de Jerusalém desde a criação de Israel – em 1948, mediante limpeza étnica, evento conhecido pelos palestinos como Nakba ou “catástrofe”.

No período de um ano, houve aumento de 65% nas invasões coloniais.

Neste sábado (24), judeus de todo mundo celebraram seu Ano Novo – ou Rosh Hashanah. Em Jerusalém, feriados judaicos implicam em um pico nas invasões de extremistas ao complexo de Al-Aqsa, à medida que forças israelenses limitam o acesso de muçulmanos a seu santuário.

Nas últimas semanas, grupos sionistas convocaram colonos ilegais a aumentar sua presença em Al-Aqsa durante os feriados religiosos.

Somente no domingo (25), a polícia da ocupação escoltou 332 colonos judeus a Al-Aqsa, onde fiéis muçulmanos foram assediados e agredidos.

Instituições islâmicas e entidades políticas palestinas instaram os muçulmanos a aumentar sua presença em Al-Aqsa e enfrentar as rigorosas restrições de acesso impostas pela ocupação, cujo intuito é dar lugar a colonos ilegais, em franca violação da lei internacional.

LEIA: Forças da ocupação israelense prendem diretor da Mesquita de Al-Aqsa

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