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AP alerta para uso da eleição israelense como pretexto a expansão colonial

Postos coloniais no assentamento ilegal de Revava, perto da aldeia de Hares, na Cisjordânia ocupada, em 17 de janeiro de 2017 [Jaafar Ashtiyeh/AFP via Getty Images]

A Autoridade Palestina (AP) alertou nesta terça-feira (19) que a campanha eleitoral em Israel pode ser utilizada por candidatos ao legislativo para fomentar a expansão de assentamentos ilegais nos territórios ocupados.

O Ministério de Relações Exteriores e Expatriados em Ramallah confirmou analisar suspeitas do uso “perigoso” de campanhas políticas para este propósito.

Mais assentamentos israelenses nas terras palestinas [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

Mais assentamentos israelenses nas terras palestinas [Sabaaneh/Monitor do Oriente Médio]

A chancelaria renovou alertas sobre preparativos em curso de associações coloniais com apoio de facções de direita e extrema-direita. Segundo o comunicado, os grupos “planejam construir dezenas de postos avançados na Cisjordânia ocupada durante a campanha”.

O ministério citou nominalmente o Movimento de Assentamentos Nachala, grupo de direita que se orgulha de promover obras coloniais nas terras ocupadas.

Todos os assentamentos e postos avançados são ilegais sob a lei internacional; postos avançados são ilegais até mesmo sob a lei israelense.

Não obstante, o governo israelense decidiu “legalizar” o posto avançado de Mitzpe Dani, a leste de Ramallah, ao aprovar um plano para erguer 114 novas unidades residenciais exclusivamente a colonos judeus. A decisão foi condenada pela Autoridade Palestina.

A Autoridade Palestina fez um novo apelo à comunidade internacional para cumprir suas obrigações, conforme a Resolução 2334 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que reafirma o caráter ilegal dos assentamentos israelenses nos territórios palestinos ocupados.

LEIA: Israel ‘legaliza’ e expande posto colonial avançado na Cisjordânia ocupada

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