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Biden contesta versão da chancelaria saudita sobre encontro com bin Salman

Presidente dos EUA Joe Biden se reúne com Mohammed bin Salman, príncipe herdeiro e governante de facto da Arábia Saudita, no Palácio Real de Jeddah, em 15 de julho de 2022 [Corte Real Saudita/Agência Anadolu]

No último sábado (16), o Presidente dos Estados Unidos Joe Biden exibiu divergências sobre a versão saudita de sua conversa com Mohammed bin Salman – príncipe herdeiro e governante de facto da monarquia –, sobretudo referente ao assassinato de Jamal Khashoggi, repórter do The Washington Post executado dentro do consulado saudita em Istambul.

As informações são da agência de notícias Reuters.

A execução de Khashoggi é um persistente ponto de atrito entre Washington e Riad. Durante sua campanha à presidência, Biden descreveu a monarquia como “estado pária” e prometeu robustecer a posição da Casa Branca sobre suas violações de direitos humanos.

A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) constatou previamente que o príncipe herdeiro ordenou a morte de Khashoggi, em outubro de 2018.

Khashoggi – nascido na Arábia Saudita – era próximo da família real, mas teve de exilar-se na Virgínia após proferir críticas ao regime.

Bin Salman nega ter ordenado o crime.

O presidente democrata alegou ter informado o príncipe de que o considera responsável pelo assassinato. Um oficial da chancelaria saudita, não obstante, desmentiu Biden.

LEIA: EUA e Arábia Saudita prometem impedir Irã de obter armas nucleares

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