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Israel continua a violar direitos de jornalistas palestinos, aponta relatório

Jornalistas egípcios se reúnem para homenagear a jornalista da Al-Jazeera Shireen Abu Akleh, que morreu em consequência de disparos feitos por soldados israelenses no campo de refugiados de Jenin, no Cairo, Egito, em 17 de maio de 2022 [Mohamed Abdel Hamid/Anadolu Agência]

O Comitê de Apoio aos Jornalistas documentou 44 violações de direitos israelenses contra jornalistas palestinos nos territórios palestinos ocupados durante o mês de junho, informou a Agência Anadolu.

Em um comunicado no domingo, a ong árabe com sede em Beirute disse que as forças israelenses assassinaram deliberadamente a jornalista Ghufran Warasnah, 31, na cidade de Hebron no mês passado e que 17 jornalistas que trabalham para agências de mídia locais, árabes e internacionais foram feridos em ataques de soldados e colonos em junho.

As violações israelenses variaram de agressões verbais e físicas, disparos com balas vivas ou revestidas de borracha até o uso de gás pimenta.

A ong registrou os casos de dois jornalistas detidos pelas forças israelenses na Cisjordânia no mês passado e liberados mais tarde, e de uma repórter proibida de entrar na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental ocupada.

Constatou também que 27 contas de rede social de jornalistas palestinos foram fechadas pelas forças israelenses em junho por supostas violações das regras de publicação.

Não houve comentários das autoridades israelenses sobre o relatório.

LEIA: Relatora da ONU quer ação e vontade políticas para proteger jornalistas no mundo

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