A presente coalizão do governo israelense rejeitou uma troca de prisioneiros com as facções palestinas, cujo enfoque seriam indivíduos encarcerados que precisam de cuidados médicos.
As informações são do website Ynet News.
Fontes reportaram que o primeiro-ministro Naftali Bennett e seu chanceler Yair Lapid indeferiram o “acordo parcial” proposto pelas organizações de resistência.
Segundo a emissora libanesa Al-Mayadeen, o Hamas ofereceu trocar Hisham al-Sayed, prisioneiro de guerra israelense, por palestinos doentes em custódia de Israel.
O Hamas confirmou aos negociadores egípcios, em visita a Gaza, abdicar temporariamente de suas reivindicações para libertar presos de longa data e outros recapturados após o acordo de troca de prisioneiros de 2011.
Nesta quarta-feira (29), as Brigadas Izz ad-Din al-Qassam — braço armado do grupo Hamas — divulgaram um vídeo do prisioneiro israelense em um leito médico, respirando por aparelhos, após rumores da deterioração de suas condições de saúde.
Fontes relataram à rede Ynet News que Israel quer a inclusão de Avera Mengistu e dos corpos de Oron Shaul e Hadar Goldin em um eventual acordo. Tel Aviv insiste que ambos os soldados foram mortos pelo Hamas em 2014, durante a então ofensiva sionista contra a Faixa de Gaza.
O exército israelense insiste ainda que se trata de um prisioneiro civil: “Hisham al-Sayed não é soldado, mas um cidadão israelense com doenças mentais que atravessou a fronteira a Gaza”.
Entretanto, documentos apreendidos pelas facções palestinas contradizem a alegação e indicam que al-Sayed agia de fato como soldado da ocupação.
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