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Catar e Irã responsabilizam Israel por morte de repórter da Al Jazeera

Projeção em homenagem a Shireen Abu Akleh, repórter da Al Jazeera assassinada por Israel, junto da bandeira palestina, em Doha, Catar, 11 de maio de 2022 [Serdar Bıtmez/Agência Anadolu]

O Emir do Catar, sheikh Tamim Bin Hamad al-Thani, descreveu nesta quinta-feira (12) o exército israelense como “responsável” pela morte de Shireen Abu Akleh, correspondente da Al Jazeera, durante uma operação militar da ocupação na cidade palestina de Jenin.

“Gostaria de estender minhas condolências à família da repórter Shireen Abu Akleh, que foi morta pelas forças da ocupação israelense”, declarou al-Thani durante coletiva de imprensa realizada em Teerã, ao lado do presidente iraniano Ebrahim Raisi.

O emir catariano reivindicou justiça contra os “perpetradores deste crime hediondo”.

O presidente iraniano também ofereceu seus pêsames aos parentes e amigos de Abu Akleh.

“Decerto que tais crimes não trazem segurança ao regime sionista”, comentou Raisi. “Muito pelo contrário, apenas aumentam a indignação popular”.

Soldados israelenses balearam Abu Akleh, cidadã palestino-americana de 51 anos, na cabeça. Na ocasião, Abu Akleh e colegas de imprensa cobriam uma incursão das tropas ocupantes ao campo de refugiados de Jenin, na manhã de quarta-feira (11).

Abu Akleh vestia capacete e colete com identificação de imprensa.

A rede Al Jazeera, sediada em Doha, acusou Israel de “executá-la a sangue frio”.

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