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‘Ameaças de morte refletem falência de Israel’, afirma Leila Khaled

Leila Khaled, ícone da resistência palestina, em Viena, Áustria, 18 de janeiro de 2009 [FunkMonk/Wikipedia]
Leila Khaled, ícone da resistência palestina, em Viena, Áustria, 18 de janeiro de 2009 [FunkMonk/Wikipedia]

Leila Khaled, membro sênior da Frente Popular pela Libertação da Palestina (FPLP) descreveu as ameaças israelenses de assassinar líderes da resistência como reflexo das crises internas em Tel Aviv, além da “falência” política e militar do estado sionista.

“A ocupação busca exportar suas crises domésticas para o povo palestino”, alertou Khaled. “Suas ameaças refletem a crise causada pelas operações de resistência contra a ocupação”.

Khaled — ícone da resistência palestina — reafirmou que as operações recentes “representam uma extensão do vasto levante popular em diversas áreas do interior ocupado”, em referência ao território considerado Israel, capturado por milícias sionistas durante a Nakba ou “catástrofe”, mediante limpeza étnica, em 1948.

Khaled destacou que a resistência leva “a sério” as ameaças sionistas, mas negou ter medo.

“Assassinatos poderiam certamente escancarar os portões do Inferno diante da ocupação”, reiterou Khaled. “Em todo caso, a ameaça de executar líderes palestinos não é novidade. A resistência, seus líderes e ícones sempre foram alvos da ocupação”.

“As ameaças têm como objetivo intimidar nosso povo e conter a onda de indignação popular”, acrescentou.

Khaled enfatizou a urgência de acionar uma frente unitária de resistência nacional, incluindo mecanismos de confronto e engajamento contra a ocupação. Segundo relatos, Israel planeja assassinar líderes do Hamas na diáspora, sobretudo Saleh al-Arouri e Zaher Jabarin.

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