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Jihad Islâmica recorda ataque israelense contra refugiados em Jenin

Cartazes relembram as vítimas do massacre no campo de refugiados em Jenin, em 2002, conduzido por soldados da ocupação israelense [Saif Dahlah/AFP via Getty Images]
Cartazes relembram as vítimas do massacre no campo de refugiados em Jenin, em 2002, conduzido por soldados da ocupação israelense [Saif Dahlah/AFP via Getty Images]

As Brigadas al-Quds, braço armado do movimento palestino de Jihad Islâmica, realizaram uma parada militar para recordar neste domingo (3) o vigésimo aniversário do massacre israelense contra um campo de refugiados na cidade de Jenin, na Cisjordânia ocupada.

O evento foi convocado na Faixa de Gaza sitiada, reportou a agência de notícias Anadolu.

Centenas de membros mascarados das Brigadas al-Quds reuniram-se no campo de refugiados de al-Nuseirat, na região central de Gaza. Com armas em mãos, os soldados carregaram fotos dos mártires da operação israelense em Jenin.

“Estamos aqui para mostrar a todo o mundo que a resistência palestina contra a ocupação é constante”, reafirmou um participante do evento. “Não ficaremos ociosos diante da tortura israelense imposta sobre o povo palestino”.

O integrante insistiu que as operações recentes da resistência “provam” sua continuidade: “Jamais desistiremos de uma única partícula de terras palestinas”.

O massacre de Jenin durou dez dias, no início de abril de 2002, quando soldados da ocupação executaram ao menos 52 palestinos na região. Descrito por Israel como “Operação Escudo de Defesa”, o episódio é considerado um dos maiores crimes de guerra de Israel, como aponta a colunista do MEMO, Yvonne Ridley.

LEIA: Egito condena escalada de Israel contra palestinos

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