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Israel critica plano dos EUA de remover Guarda Revolucionária do Irã da lista de ‘terror’

O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, em Jerusalém, em 2 de janeiro de 2022 [Emil Salman/POOL/AFP/Getty Images]

O primeiro-ministro de Israel, Naftali Bennett, criticou a intenção dos EUA de remover a Guarda Revolucionária Islâmica do Irã de sua lista de “organizações terroristas” estrangeiras. Esse movimento, disse Naftali Bennett, seria “caro”.

De acordo com uma série de tweets publicados por Bennett, o corpo é “a maior e mais sangrenta organização terrorista do mundo” e, “ao contrário do Daesh ou de outras organizações, é patrocinado pelo Estado”. Ele acrescentou que esse não é apenas um problema israelense, mas também o problema de outros países, incluindo os aliados de Washington na região.

“Até agora, o Corpo da Guarda Revolucionária e suas forças afiliadas tentaram matar israelenses e americanos em todo o mundo”, continuou o líder israelense, “mas, infelizmente, vemos uma determinação [dos EUA] de assinar o acordo nuclear com o Irã a quase qualquer custo… enquanto determina que a maior organização terrorista do mundo não é uma organização terrorista”.

Bennett insistiu que, se essa decisão “infeliz” for tomada, o Estado de Israel continuará a tratar o Corpo da Guarda Revolucionária como uma organização terrorista e agirá de acordo. “Como sempre, o que determinará nosso futuro são nossas ações, não nossas palavras.”

LEIA: Irã tem três mil mísseis balísticos e alguns podem atingir Israel, alerta general dos EUA

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