Cerca de 211 grupos de direitos humanos e ONGs pediram ontem que a comunidade internacional respeite o relatório da Anistia Internacional que classificou Israel como um Estado de apartheid, informou a Quds Press.
Em uma declaração conjunta, os grupos de direitos humanos e as ONGs também pediram o respeito a outros relatórios semelhantes, considerando-os documentos internacionais para serem usados no processo judicial de Israel por seus crimes de discriminação e racismo contra palestinos.
Os grupos de direitos humanos e as ONGs consideraram a negação dos fatos nesses relatórios como uma forma de animosidade contra os palestinos e negação de seus direitos inalienáveis.
Ao mesmo tempo, eles condenaram quaisquer partidos ou indivíduos que negassem que Israel esteja praticando o apartheid contra os palestinos.
Concluindo sua declaração, os grupos de direitos humanos e as ONGs expressaram sua esperança de que a Anistia Internacional abra uma investigação sobre as declarações feitas pela diretora de seu escritório em Israel, Molly Malekar, nas quais ela criticou o relatório.
Falando ao Times of Israel, Malekar descreveu as conclusões do relatório da Anistia como um “soco no estômago”.
Em 1º de fevereiro de 2022, a Anistia Internacional divulgou as conclusões de uma investigação abrangente sobre as práticas de Israel contra os palestinos e descobriu que Tel Aviv está adotando um regime de apartheid contra eles.
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