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Sheikh de al-Azhar e Rei da Jordânia condenam demolições em Jerusalém

Forças israelenses demolem estruturas palestinas no bairro de Sheikh Jarrah, em Jerusalém ocupada, 17 de janeiro de 2022 [Mostafa Alkharouf/Agência Anadolu]

O sheikh Ahmed el-Tayeb, grão-imã da Mesquita e da Universidade de al-Azhar, na cidade do Cairo, juntou-se ao Rei da Jordânia Abdullah II para reivindicar o fim das violações israelenses contra a comunidade palestina em Jerusalém ocupada, sobretudo no bairro de Sheikh Jarrah.

As informações são da agência de notícias Anadolu.

Ambos discutiram a questão durante telefonema realizado após tratores israelenses demolirem a residência da família Salehiyah, em Sheikh Jarrah, na manhã desta quarta-feira (19). Membros da família também foram presos pelas tropas da ocupação.

El-Tayeb condenou as “violações da entidade sionista contra palestinos inocentes e a demolição de suas casas” e denunciou as prisões como injustificadas.

Segundo a imprensa oficial, Abdullah destacou que a “agressão unilateral israelense … prejudica a conquista de uma paz justa e abrangente”. O monarca reiterou que seu país “mantém sua proteção histórica sobre os lugares sagrados cristãos e islâmicos em Jerusalém”.

A família Salehiyah foi expulsa originalmente do território hoje considerado Israel durante a Nakba, ou “catástrofe”, quando milícias sionistas executaram uma campanha deliberada de limpeza étnica contra a população nativa, em 1948.

Em 1956, a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Jordânia, que governaram Jerusalém até 1967, concederam residência permanente aos membros da família Salehiyah em Sheikh Jarrah, desde que renunciassem ao status de refugiados.

LEIA: Como fazer justiça para os palestinos

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