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Forças israelenses ferem 28 palestinos na Cisjordânia ocupada

Estudantes da Universidade de Birzeit protestam perto do checkpoint militar de Beit El, contra a prisão de cinco colegas por soldados israelenses, em Ramallah, Cisjordânia ocupada, 11 de janeiro de 2022 [Issam Rimawi/Agência Anadolu]

O Crescente Vermelho da Palestina (CVP) confirmou nesta segunda-feira (17) ter tratado ao menos 28 palestinos feridos por forças da ocupação israelense em duas aldeias situadas na Cisjordânia ocupada, segundo informações da agência Anadolu.

“Nossos paramédicos trataram 20 palestinos na aldeia de Burqa, a oeste de Nablus. Outros oito foram tratados após ataques israelenses em Beita, ao sul da cidade”, afirmou a entidade.

Segundo o ativista anticolonial Ghassan Daglass, soldados israelenses invadiram Burqa e ocuparam o telhado de uma das casas. “Jovens desarmados tentaram pressionar as tropas da ocupação a deixar a aldeia e confrontos se deflagraram”, constatou Daglass.

Além disso, forças israelenses foram encaminhadas a Beita para conceder suporte a colonos ilegais que atacaram a comunidade palestina local.

Agressões coloniais contra palestinos e suas propriedades nas terras ocupadas aumentaram drasticamente nos últimos anos. Os ataques costumam ocorrer sob escolta dos soldados da ocupação. Os colonos raríssimas vezes são presos ou indiciados por seus crimes.

A ong israelense Peace Now observa que há cerca de 660 mil colonos judeus radicados em 145 assentamentos e 140 postos avançados avalizados por Tel Aviv.

Os assentamentos são ilegais sob a lei internacional; mesmo a legislação israelense supostamente proíbe os postos coloniais na Cisjordânia ocupada.

ASSISTA: Soldados israelenses tiram selfie com palestino detido

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