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Primeiro-ministro da Jordânia nega comunicações secretas com regime sírio

Primeiro-ministro da Jordânia, Bisher Al Khasawneh em Beirute, Líbano, em 30 de setembro de 2021. [Presidência Libanesa - Agência Anadolu]

O primeiro-ministro da Jordânia negou que seu país tenha aberto canais secretos de comunicação com o regime sírio, em meio a uma recente reconciliação entre os dois países.

Falando à Ammon News, na terça-feira, o primeiro-ministro jordaniano, Bisher Al-Khasawneh, negou relatos de que enviados foram para Amã e Damasco em esforços para se comunicar secretamente.

“Não sei da presença de um enviado jordaniano ao presidente sírio, Bashar Al-Assad, e não acho que haja um enviado”, disse Al-Khasawneh. Apesar disso, ele sustentou que a atual interação da Jordânia com a Síria foi “positiva”.

Ele também disse que a Jordânia está apenas “interessada em restaurar a segurança” em suas fronteiras e na região, e insistiu que a Jordânia não pretende interferir nos assuntos internos da Síria. “Portanto, a coordenação militar e de segurança continua entre os dois países, especialmente à luz das tentativas de contrabando de drogas e terroristas, às vezes”.

Os comentários do primeiro-ministro ocorrem em meio aos recentes passos de Amã para a normalização dos laços com Damasco após uma década de guerra civil síria em curso, na qual países da região boicotaram e cortaram laços com o regime de Assad após sua brutal repressão a manifestantes pacíficos.

Em setembro, a Jordânia reabriu totalmente sua principal passagem de fronteira com a Síria e a principal companhia aérea, Royal Jordanian, anunciou o reinício dos voos diretos para Damasco. No mês seguinte, o rei jordaniano, Abdullah II, falou ao telefone com Assad. Desde 2019, Amã também uniu esforços para apoiar o retorno de Damasco à Liga Árabe.

LEIA: O mundo vai se arrepender de tirar Assad do isolamento

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