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Israel impede parlamentar árabe de visitar sheikh Raed Salah na prisão

Tunisianos protestam contra a condenação de 28 meses promulgada por Israel de prisão contra o líder islâmico Raed Salah, em frente ao Teatro Municipal de Túnis, 21 de fevereiro de 2020 [Yassine Gaidi/Agência Anadolu]

Autoridades da ocupação israelense proibiram Ahmad Tibi, parlamentar árabe do Knesset, de visitar na prisão o sheikh Raed Salah, reportou ontem (29) a rede de notícias Quds Net.

Seu pedido para visitá-lo foi indeferido pelo Serviço Penitenciário de Israel e pelo Ministro de Segurança Interna Omer Bar-Lev, segundo o gabinete do político árabe, “após ordem do presidente do Knesset para impedir parlamentares de visitar prisioneiros até novo aviso”.

De acordo com as informações, Tibi pediu para visitar o líder islâmico a fim de averiguar suas condições de saúde. Contudo, o Ministério de Segurança Interna de Israel procrastinou a decisão para então desaprová-la, em uma resposta por escrito.

A negativa contradiz a opinião do assessor jurídico do Knesset, que reafirmou à Suprema Corte que membros do Knesset têm o direito de visitar as cadeias de Israel, ao argumentar que trata-se de parte das responsabilidades e imunidades do legislativo.

Salah foi detido pela ocupação em agosto de 2017, acusado de “incitação” por criticar a instalação de detectores de metal nos portões da Mesquita de Al-Aqsa.

O clérigo palestino foi então condenado a 28 meses de prisão por um tribunal israelense.

Em seu décimo primeiro mês de custódia — após passar metade do tempo na solitária — foi então transferido à prisão domiciliar. Dois anos depois, em agosto de 2020, retornou à cadeia, para cumprir 17 meses de sentença, ainda sob alegações de “incitação”.

LEIA: Israel estende confinamento solitário de sheikh Raed Salah

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