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“Hamas tem o direito legal de resistir”, diz parlamentar britânico

Crispin Blunt, membro do Parlamento pelo círculo eleitoral de Reigate em Surrey, fala em evento do MEMO e Fórum Al-Sharq em Londres, em 29 de outubro de 2018 [Jehan Alfarra/Monitor do Oriente Médio]

O membro do Parlamento britânico, Crispin Blunt, criticou ontem o Reino Unido contra a proscrição do movimento de resistência palestino Hamas, dizendo que isso terá “um terrível efeito inibidor para levar qualquer coisa a Gaza”.

Como o enclave sitiado é governado pelo Hamas, banir o movimento significaria que o governo não poderia lidar com ele e, portanto, não poderia fornecer ajuda aos milhões de palestinos em extrema necessidade em Gaza.

Blunt também sugeriu que o Hamas tinha “segundo a lei internacional, o direito legal de resistir”. Ele explicou, porém, que as armas usadas pelos palestinos eram “ilegais porque não são direcionadas e são indiscriminadas”.

“Minha posição pessoal é que a solução de dois estados acabou há muito tempo. Que, no final, a única maneira de isso ser resolvido é realmente pelas pessoas se reunindo e permitindo que isso aconteça, ajudando para que aconteça, e temo que esta medida hoje faça exatamente o oposto “, disse Blunt durante um debate sobre a proposta do governo britânico de designar o Hamas como “grupo terrorista”.

Na semana passada, o governo britânico anunciou planos de rotular o Hamas como uma organização terrorista em sua totalidade. Anteriormente, havia proscrito a ala militar do movimento, as Brigadas Izz Al-Din Al-Qassam.

A secretária do Interior, Priti Patel, vai pressionar pela mudança no parlamento, argumentando que não é possível distinguir entre as alas política e militar do Hamas.

LEIA: Parlamentares brasileiros protestam contra tentativa britânica de proscrever Hamas

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