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Grupo pró-Teerã tentou assassinar premiê iraquiano, afirmam oficiais

Oficiais de segurança e fontes paramilitares no Iraque afirmaram que o ataque a drone contra a residência do primeiro-ministro Mustafa al-Kadhimi

Oficiais de segurança e fontes paramilitares no Iraque afirmaram que o ataque a drone contra a residência do primeiro-ministro Mustafa al-Kadhimi, no domingo (7), foi executado por ao menos uma milícia ligada a Teerã. As informações são da agência Reuters.

Segundo os relatos, todavia, é improvável que o regime iraniano tenha autorizado a ofensiva, pois deseja expressamente evitar uma escalada em sua fronteira ocidental.

Al-Kadhimi escapou ileso do atentado conduzido por três drones carregados de explosivos, contra sua casa em Bagdá. No entanto, diversos guardas foram feridos.

O incidente exacerbou tensões no país, onde poderosas facções armadas pró-Teerã questionam os resultados das eleições gerais, realizadas em outubro, segundo os quais partidos xiitas sofreram uma derrota considerável no parlamento.

Nenhum grupo assumiu responsabilidade pelo ataque, até então.

O governo iraniano tampouco comentou o incidente.

No entanto, um oficial local reiterou que os drones empregados contra al-Kadhimi são semelhantes a itens fabricados no Irã, utilizados em ofensivas contra tropas dos Estados Unidos estacionadas no país árabe, ao longo do último ano.

LEIA: Premiê iraquiano sobrevive a tentativa de assassinato, pede ‘calma e moderação’

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