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Ministra de Relações Exteriores da Líbia Najla Mangoush na Cidade do Kuwait, 3 de outubro de 2021 [Jaber Abdulkhaleg/Agência Anadolu]
Ministra de Relações Exteriores da Líbia Najla Mangoush na Cidade do Kuwait, 3 de outubro de 2021 [Jaber Abdulkhaleg/Agência Anadolu]

Neste domingo (7), o governo líbio rejeitou a decisão do Conselho Presidencial de suspender a Ministra de Relações Exteriores Najla Mangoush.

Segundo o Conselho de Ministros, a decisão não cabe ao Conselho Presidencial.

“Conforme os resultados do Fórum de Diálogo Político, realizado em Genebra, o Conselho Presidencial possui poderes limitados e não tem direito legal de indicar ou exonerar membros do executivo, prerrogativa exclusiva do Primeiro-Ministro”, insistiu o gabinete.

Neste sábado (6), o Conselho Presidencial da Líbia suspendeu Mangoush, sob pretexto de “violações administrativas”. A chanceler é acusada de agir unilateralmente sobre questões de política externa, sem qualquer coordenação com o executivo.

Emadeddin Badi, especialista na questão líbia, vinculou a suspensão de Mangoush a comentários feitos por ela em uma entrevista à rede BBC, na última semana, ao referir-se ao chamado atentado de Lockerbie, em 1988.

Segundo Badi, na ocasião, Mangoush “sugeriu uma potencial extradição” do homem procurado pelo ataque terrorista — Abu Agila Mohammed Masud.

Os Estados Unidos apontam Masud, ex-membro da inteligência líbia, como responsável por recrutar e coordenar o ataque, que resultou na explosão do voo 103 da Pan Am, ao sobrevoar a cidade escocesa de Lockerbie — deixando 270 mortos.

Enquanto isso, Amer Anwar, chefe da equipe jurídica de Lockerbie, reafirmou à imprensa: “Devido às ações de Mangoush, haverá agora uma enorme pressão sobre a Líbia para extraditar Abu Agila Masud aos Estados Unidos”.

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