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EUA pedem a abertura de canais diplomáticos entre o Líbano e os estados do Golfo

Porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, fala sobre a situação no Afeganistão no Departamento de Estado em Washington, DC, em 18 de agosto de 2021. [ANDREW HARNIK/POOL/AFP via Getty Images]

Os Estados Unidos pediram ontem a abertura de canais diplomáticos entre o Líbano e os Estados do Golfo, após tensões geradas após a liberação de declarações do ministro libanês da Informação, George Kordahi, a respeito da guerra no Iêmen.

“Acreditamos que os canais diplomáticos e as linhas de comunicação entre o Líbano e seus parceiros devem permanecer abertos”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price, aos repórteres.

O Ministro das Relações Exteriores libanês, Abdallah Bou Habib, apelou ontem para a solução do “problema” atual entre seu país e a Arábia Saudita através do “diálogo” e “para dar prioridade ao interesse comum árabe”.

Antes de sua nomeação como ministro em 20 de setembro, Kordahi disse em um programa de TV gravado em agosto e transmitido em 25 de outubro, que os Houthis no Iêmen estavam defendendo seu país contra uma agressão externa, em referência à coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita.

O Líbano tem procurado receber ajuda, especialmente dos países do Golfo, pois vem sofrendo a pior crise econômica de sua história.

Durante os últimos dias, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos, Bahrein, Kuwait e Iêmen anunciaram a retirada de seus embaixadores de Beirute e expulsaram os enviados de Beirute do Golfo.

Kordahi recusou-se a pedir desculpas pelos comentários e afirmou que não pediria desculpas nem se demitiria por sua opinião pessoal.

LEIA: Kuwait e Emirados Árabes se tornam os últimos estados do Golfo a retirar diplomatas do Líbano

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