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Fatah e AP temem descontentamento popular devido à carestia

Cartaz em árabe pede a renúncia do Presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas, durante protesto na cidade de Ramallah, Cisjordânia ocupada, 11 de julho de 2021 [ABBAS MOMANI/AFP via Getty Images]

Mowafaq Matar, membro do Conselho Revolucionário do Fatah, principal partido da Autoridade Palestina (AP), expressou receios de que uma alta nos preços possa afetar deliberadamente o governo em Ramallah, reportou ontem (31) a agência de notícias Sama.

Matar compartilhou sua apreensão em artigo publicado pelo jornal Al Hayat.

Em seu texto, Matar sugeriu a possibilidade de que a carestia seja imposta como método para incitar os palestinos contra a gestão do presidente Mahmoud Abbas.

“Após fracassarem, decidiram punir as pessoas e então culpar a AP pela alta nos preços”, reafirmou. “Seu objetivo é incitar a população por meio da carestia”.

Segundo Matar, a Autoridade Palestina não possui recursos financeiros para subsidiar bens de consumo. No entanto, argumentou, ainda é capaz de controlar os preços ao promulgar leis esquematizadas para proteger tanto consumidores, quanto comerciantes.

LEIA: Abbas reitera a importância do “verdadeiro confronto” com Israel

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