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Após 91 dias de greve de fome, saúde de prisioneiro palestino se deteriora

Cidadãos palestinos em Israel e ativistas solidários protestam pela libertação de prisioneiros políticos sob detenção administrativa — isto é, sem julgamento ou sequer acusação —, incluindo Miqdad al-Qawasneh, em 16 de outubro de 2021 [AHMAD GHARABLI/AFP via Getty Images]

A saúde do prisioneiro palestino Miqdad al-Qawasmeh deteriorou-se bastante nesta terça-feira (19), após 91 dias de greve de fome, reportou o Escritório de Imprensa dos Prisioneiros.

Qawasneh, de 24 anos, nativo da cidade de Hebron (Al-Khalil), na Cisjordânia ocupada, mantém-se em greve de fome contra sua detenção administrativa nas cadeias de Israel — isto é, sem julgamento ou sequer acusação, por período indeterminado.

Qawasneh permanece há 20 dias na unidade de terapia intensiva (UTI) do Centro Médico de Kaplan; sua vida está em risco, segundo as informações.

Autoridades da ocupação suspenderam sua detenção administrativa, a fim de isentar-se da responsabilidade sobre sua saúde; porém, não divulgaram data para soltura.

Na segunda-feira (18), a prisão israelense de Ashkelon transferiu Naser Abu Hameed ao Hospital de Barzilai, após se agravar sua condição de saúde. Em agosto, Abu Hameed foi diagnosticado com câncer de pulmão, para o qual não recebera tratamento médico.

LEIA: A cruel e ilegal realidade dos presos palestinos

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