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Líder proeminente do PJD do Marrocos abandona a política

Mustafa Ramid, um líder proeminente do Partido da Justiça e Desenvolvimento do Marrocos (PJD) [Abdelhak Senna/AFP via Getty Images]
Mustafa Ramid, um líder proeminente do Partido da Justiça e Desenvolvimento do Marrocos (PJD) [Abdelhak Senna/AFP via Getty Images]

Mustafa Ramid, um líder proeminente do Partido da Justiça e Desenvolvimento do Marrocos (PJD), anunciou sua aposentadoria da política e do trabalho partidário, sem revelar os motivos de sua decisão.

A declaração foi feita num discurso do ex-Ministro de Estado responsável pelos Direitos Humanos e Relações com o Parlamento durante uma cerimónia de transferência de poderes ao seu sucessor, Mustafa Baitas, ministro delegado responsável pelas relações com o Parlamento e porta-voz do governo.

Acredita-se que a renúncia seja uma das repercussões da derrota do PJD nas recentes eleições legislativas, já que o partido agora classificado em oitavo lugar conseguiu apenas 13 cadeiras, contra 125 cadeiras que ganhou nas eleições de 2016. Em declarações anteriores à mídia, Ramid revelou seu estado de saúde como um fator para sua decisão.

“Deixo hoje o cargo de governo, que durou 10 anos, e depois de 14 anos de responsabilidade parlamentar; estou me aposentando da política em geral.”

Ele acrescentou: “Confirmo minha aposentadoria do trabalho partidário como anunciei anteriormente, agradecendo aos membros e líderes do Partido da Justiça e Desenvolvimento por sua confiança.”

Ramid é um dos líderes mais proeminentes do PJD, que liderou o governo por dois mandatos consecutivos pela primeira vez na história do Reino.

Na quinta-feira, o rei Mohammed VI de Marrocos nomeou um novo governo chefiado por Aziz Akhannouch, chefe do Rally Nacional do Partido dos Independentes, composto de 24 ministros, incluindo sete mulheres.

Após as eleições do mês passado, Akhannouch anunciou que formou um governo de coalizão de três partidos: o Rally Nacional dos Independentes (RNI), 102 dos 395 assentos no Parlamento, Partido da Autenticidade e Modernidade (PAM), 86 assentos, e Al-Istiqlal, 81 assentos.

LEIA: Rei do Marrocos nomeia ministros

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