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Egito nega alegações de detentos políticos que buscam se reconciliar com o Estado

Uma vista parcial da prisão de Tora na capital egípcia, Cairo, em 11 de fevereiro de 2020 [Khaled Desouki/AFP via Getty Images]

Uma fonte de segurança egípcia negou a existência e a circulação de uma carta pedindo a reconciliação entre os detidos políticos e o regime do presidente Abdel Fattah Al-Sisi.

A fonte, cuja identidade não foi revelada, acusou a Irmandade Muçulmana de divulgar essa história através da mídia.

Isso aconteceu depois que sites de notícias circularam uma mensagem atribuída aos detidos nas prisões de Wadi Al-Natrun, Tora, Gamasa, Minya e Burj Al-Arab, na qual exigiam intervenção para acabar com o que descreveram como seu sofrimento e o sofrimento de suas famílias e filhos e para salvá-los e salvar seu futuro de um destino misterioso.

Os detidos pediram que fosse feito qualquer acordo possível com o estado, fosse um acordo fosse uma reconciliação. Eles acrescentaram que a legitimidade do falecido presidente Mohamed Morsi terminou com sua morte.

Existem cerca de 65.000 prisioneiros políticos no Egito que são sistematicamente torturados, não recebem assistência médica e sofrem com a saúde mental devido às condições adversas em que são mantidos.

LEIA: ‘Fiquem quietos’, adverte chefe de justiça a ativistas do Egito

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