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Economia palestina foi afetada por vírus e ocupação israelense em 2020, diz ONU

Cidadãos palestinos usam máscaras para se protegerem do coronavírus em locais públicos em Belém, Cisjordânia, em 5 de março de 2020 [Wisam Hashlamoun/Agência Anadolu]

O ano de 2020 foi o pior para a Autoridade Palestina (AP) desde seu estabelecimento em 1994 devido à ocupação israelense e à pandemia do coronavírus, disse ontem a Conferência da ONU sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD, na sigla em inglês).

A UNCTAD disse em seu relatório anual que o declínio econômico da AP em 2020 foi uma continuação de suas já ruins condições econômicas em 2019.

Ele culpou a covid-19 e as medidas tomadas pela ocupação israelense pela crise econômica nos territórios palestinos ocupados.

A Palestina foi atingida pela covid-19 em março de 2020, forçando a AP a impor um bloqueio em um esforço para conter a propagação da pandemia.

O relatório disse que, apesar da gravidade da pandemia de coronavírus, a ocupação israelense foi o principal obstáculo ao desenvolvimento palestino.

A UNCTAD observou que mais de 66.000 palestinos perderam seus empregos e a taxa de desemprego disparou para 26%.

Antes da eclosão da covid-19, a economia palestina estava sofrendo desintegração e instabilidade, em meio à deterioração econômica e política devido à perda de recursos naturais para assentamentos israelenses construídos em terras palestinas.

A UNCTAD disse que a economia palestina em 2020 encolheu 11,5 por cento, o que constitui o segundo maior declínio desde o estabelecimento da AP.

LEIA: A receita do turismo na Palestina continua caindo

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