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Israel, Emirados e Bahrein se reúnem paralelamente à cúpula da ONU

O primeiro-ministro israelense Naftali Bennett se reuniu com ministros dos Emirados Árabes Unidos e do Bahrein em Nova York

O primeiro-ministro israelense Naftali Bennett se reuniu com ministros dos Emirados Árabes Unidos e Bahrein em Nova York ontem, disse seu gabinete, antes de discursar nas Nações Unidas para pedir uma ação contra o programa nuclear do Irã, informou a Reuters.

Israel alardeava suas novas relações diplomáticas com os Emirados Árabes Unidos e Bahrein, mediadas por Washington no ano passado, como tendo ajudado a criar um baluarte regional contra seu inimigo comum, o Irã.

Durante seu discurso na Assembleia Geral da ONU hoje, Bennett deve pedir uma ação contra as atividades atômicas de Teerã para garantir que o país não produza armas nucleares.

Teerã nega perseguir armamento atômico. O país tem negociado com potências mundiais para reviver um acordo de 2015 que restringiu seu enriquecimento de urânio em troca do levantamento de sanções econômicas.

Durante sua reunião com o ministro das Relações Exteriores do Bahrein, Abdullatif Bin Rashid Al Zayani, e o ministro de Estado das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, Khalifa Shaheen Almarar, Bennett disse que Israel espera fortalecer as relações com os dois países.

LEIA: EUA: Estamos abertos a negociações com o Irã, mas não para sempre

“Estamos estáveis ​​e acreditamos neste relacionamento, e queremos expandi-lo tanto quanto possível”, disse Bennett em um comunicado divulgado por seu escritório.

Para a alegria de Israel, em 2018 o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou-se do acordo nuclear com o Irã e impôs sanções, paralisando a economia do Irã e levando o Irã a tomar medidas para violar seus limites nucleares.

O governo do presidente americano Joe Biden iniciou conversações indiretas com Teerã em Viena para salvar o acordo, mas elas pararam depois que Ebrahim Raisi foi eleito presidente do Irã em junho.

O ministro das Relações Exteriores do Irã estimou na sexta-feira que as negociações recomeçariam “muito em breve”, mas não deu uma data específica.

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