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Palestina rebate a dedução ‘ilegal’ de impostos por Israel

O primeiro-ministro palestino, Muhammad Shtayyeh, em 17 de agosto de 2020 [Nasser Nasser/POOL/AFP via Getty Images]

O primeiro-ministro palestino, Mohammad Shtayyeh, descreveu na terça-feira a dedução de Israel das receitas fiscais palestinas como “ilegal”, informou a Agência Anadolu.

Falando em uma reunião de gabinete semanal na cidade da Cisjordânia em Ramallah, Shtayyeh disse que Israel deduz US$ 31 milhões mensais das receitas fiscais palestinas e exigiu que as autoridades israelenses devolvessem todo o dinheiro.

As receitas fiscais – conhecidas na Palestina e em Israel como maqasa – são coletadas pelo governo israelense em nome da Autoridade Palestina sobre as importações e exportações palestinas. Em troca, Israel ganha uma comissão de 3% das receitas arrecadadas.

As receitas fiscais arrecadadas são estimadas em cerca de US$ 30-33 milhões por mês e representam a principal fonte de renda para a Autoridade Palestina.

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“Essas deduções mensais nos deixam em uma situação financeira difícil e enfraquecem nossa capacidade de atender às necessidades financeiras de nosso povo”, disse Shtayyeh.

Israel deduziu US$ 193 milhões das receitas fiscais palestinas no primeiro semestre de 2021, de acordo com uma pesquisa da Agência Anadolu baseada em dados do Ministério das Finanças Palestino.

Desde 2020, Israel deduziu cerca de US$ 16 milhões mensais das receitas fiscais sobre alegações de que esse valor está sendo pago pela Autoridade Palestina a cada mês às famílias de palestinos mortos ou presos por Israel por encenar ataques contra alvos israelenses.

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